giovedì 21 agosto 2008

Isto é meu Corpo...


Uma frase que escutamos centenas de vezes na missa.
Quando dou a comunhão às pessoas em nossas pequenas comunidades, digo para eles “O Corpo de Cristo”, e a verdade mais profunda dessa frase é que eles são o Corpo de Cristo!
Digo isso a mim mesmo: Albino, Jocilene, Dirce, Asuério, Zélia, vocês são Corpo de Cristo, pedacinhos de comunidade dos quais eu quero cuidar!
O pão partilhado em conjunto nos torna todos iguais, capazes de reconhecer o mesmo Corpo no outro, necessitando dos fragmentos de humanidade que se espalharam em mil cantos e precisam serem reconduzidos em casa, amassados novamente no mesmo pão.

Isto é meu Corpo...
Paloma, 16 anos queimados pelo crack e a prostituição.
Ana Paula, que espera com descuido os resultados do test do HIV, e tem somente 15 anos.
Maria Vitória, que morreu desnutrida nessa cidade, onde circulam milhões em minério e petróleo (cf. post precedente).
É um corpo quebrado que devemos cuidar, nessa época em que, ao contrário, o culto do corpo é individual: academia, regime, perfumes, plástica, re-emplantes...
O Evangelho nos pede de recolher todos os pedaços de pão que ‘sobrou’ (Mt 14,20) e de recompor continuamente o corpo da comunidade.
Sentir e viver em conjunto com todos os membros: “O corpo não se compõe de um só membro, mas de muitos. (...) Se um membro sofre, todos os membros sofrem com ele; se um membro é honrado, todos os membros se alegram com ele” (1 Cor 12)

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