Toda manhã, quando levanto e rezo, é como se soltasse dois cachorros para a caça: “Já!”
Um deverá correr atrás das pessoas, perseguir os sonhos e a luta do povo, acompanhar seus passos, percorrer quilómetros de caminhada e histórias.
O outro deverá correr dentro de mim, abrir espaços de acolhida, fazer-me crescer na paciência, no respeito, no amor. Buscar tudo o que sou e ainda não consegui viver, mostrar-me quanto longe posso avançar no caminho interior.
A Palavra de Deus é o rasto a seguir, abre caminho em ambas essas direções.
À noite, cansados, esses dois cachorros voltam para casa. Muitas vezes perdidos, com a impressão de ter avançado pouco.
Quase sempre, confesso, o que corria por fora volta com muitas histórias para contar, dezenas de encontros para partilhar. E o outro percebe que correu pouco, pois tinha asperidades bem maiores a enfrentar: muitas vezes fica parado, bloqueado sempre pelos mesmos obstáculos
Mas chamár os dois cachorrinhos de volta em casa, toda noite a descansar, me ajuda, me unifica, me provoca a treiná-los cada vez melhor.
Hoje celebramos o Corpo de Cristo. Meus dois cachorros devem conhecê-lo bem: um procura todas as pegadas que Jesus deixou no meio do povo. O outro busca encontrá-lo escondido até em meu pobre corpo, que pouco se parece com o corpo de Cristo, mas talvez mantenha algumas gotas de perfume dele.
Um deverá correr atrás das pessoas, perseguir os sonhos e a luta do povo, acompanhar seus passos, percorrer quilómetros de caminhada e histórias.
O outro deverá correr dentro de mim, abrir espaços de acolhida, fazer-me crescer na paciência, no respeito, no amor. Buscar tudo o que sou e ainda não consegui viver, mostrar-me quanto longe posso avançar no caminho interior.
A Palavra de Deus é o rasto a seguir, abre caminho em ambas essas direções.
À noite, cansados, esses dois cachorros voltam para casa. Muitas vezes perdidos, com a impressão de ter avançado pouco.
Quase sempre, confesso, o que corria por fora volta com muitas histórias para contar, dezenas de encontros para partilhar. E o outro percebe que correu pouco, pois tinha asperidades bem maiores a enfrentar: muitas vezes fica parado, bloqueado sempre pelos mesmos obstáculos
Mas chamár os dois cachorrinhos de volta em casa, toda noite a descansar, me ajuda, me unifica, me provoca a treiná-los cada vez melhor.
Hoje celebramos o Corpo de Cristo. Meus dois cachorros devem conhecê-lo bem: um procura todas as pegadas que Jesus deixou no meio do povo. O outro busca encontrá-lo escondido até em meu pobre corpo, que pouco se parece com o corpo de Cristo, mas talvez mantenha algumas gotas de perfume dele.
Pode até ser cansativo ou parecer que não se avança, mas... não tem nada melhor na vida do que gastar cada gota de energia para a Vida.
RispondiEliminaGrande abraço Dario. De longe, estamos juntos no mesmo trabalho.